Bullying familiar: como isso afeta sua autoestima

O bullying familiar é uma forma de bullying que ocorre em casa e qualquer pessoa pode ser vítima. O agressor pode ser um irmão, pai, avô ou outro membro da família. O agressor pode usar violência verbal, física, abuso emocional, abuso psicológico ou negligência para controlar a outra pessoa.
As vítimas são mais propensas a ter depressão, ansiedade, problemas de raiva e pensamentos suicidas. Além disso, eles também são mais propensos a ter baixa autoestima, sentimentos de inutilidade e até mesmo sintomas físicos, como dores de estômago ou dores de cabeça.
Neste artigo, vamos falar sobre isso e de que forma afeta as famílias. Também discutiremos as características, causas e maneiras de ajudar os membros da família que estão sofrendo bullying em casa.

O que é Bullying Familiar?

O bullying é uma forma de agressão na qual alguém intencionalmente e repetidamente faz outra pessoa se sentir ofendida, ameaçada, chateada, humilhada ou intimidada.
O bullying pode assumir muitas formas diferentes, incluindo, mas não se limitando a: xingar, fofocar sobre outra pessoa, dizer aos outros para ficarem longe de outra pessoa, provocar alguém sobre sua aparência física ou outras qualidades pessoais, bater em pessoas mais fracas que o agressor, ameaçar pessoas com danos físicos e outras formas de violência.
Resumindo, o bullying familiar pode ser definido como qualquer forma de abuso físico, emocional ou social que é infligido por um membro da família a outro, e pode acontecer com crianças e adultos.
Além disso, não deve ser confundido com o abuso parental que é tipicamente perpetrado por adultos fora da família.
Entenda a seguir:

Tipos de bullying familiar

Nesta seção, discutiremos sobre os diferentes tipos de bullying familiar que as pessoas enfrentam. No entanto, embora alguns deles possam parecer inofensivos, eles podem causar danos significativos a longo prazo.

  • Xingamentos

O xingamento é uma forma de bullying que geralmente ocorre dentro da família. É um tipo de abuso porque pode ser tão prejudicial quanto a violência física.
O xingador procura fazer com que a vítima se sinta envergonhada e humilhada para controlá-la. Além disso, também inclui o uso de termos depreciativos sobre os membros da família da pessoa na frente deles, ou até mesmo inventar coisas sobre eles para tirar sarro.

  • Fofocas

Há muitas maneiras pelas quais os membros da família podem ser prejudiciais uns aos outros. Uma maneira é através da fofoca. Isso porque, a fofoca, quando feita por um membro da família sobre outro, pode fazer com que o fofoqueiro se sinta muito poderoso e faça com que a pessoa de quem está falando se sinta muito pequena.

  • Provocações sobre aparência física

Isso inclui questões como altura, peso, cor do cabelo, estilo de roupa e muito mais. As pessoas que são provocadas por sua aparência têm baixa autoestima e se envolvem em comportamentos de risco.

  • Agressões físicas

A agressão física é a forma mais comum de abuso em ambientes familiares. Pode ser evidente, como bater, empurrar, ou pode ser mais sutil, como agarrar o braço de alguém ou impedi-lo de sair da sala. Alguns pais podem ameaçar seus filhos com violência física para controlá-los e conseguir o que querem.

  • Abuso emocional

Os efeitos do abuso emocional são duradouros. O abuso emocional pode ter um enorme impacto na saúde mental de um indivíduo, muitas vezes levando à ansiedade, depressão e retraimento. Além disso, a pessoa pode desenvolver fobias, sofrer ataques de pânico ou começar a se automutilar. Este tipo de abuso é difícil de detectar, o que o torna ainda mais perigoso.

  • Exclusão social

Este tipo de bullying ocorre quando a pessoa é deliberadamente excluída de seu grupo ou membros da família sem motivo. O indivíduo pode se sentir negligenciado pelos membros da família porque não passa tempo suficiente com eles ou não é convidado propositalmente para suas reuniões.

Impactos do bullying familiar na saúde mental

Uma família pode ser um espaço seguro para uma pessoa crescer e se sentir amada. Mas às vezes também pode ser um lugar onde alguém é intimidado. É difícil saber o quão comum é o bullying familiar porque muitas vezes é mantido em segredo ou negado pelos pais, mas pode ser tão comum quanto o bullying escolar.
O bullying em casa tende a ser mais psicológico do que físico, mas os efeitos são igualmente prejudiciais. Isso porque as vítimas de bullying familiar são mais propensas a ter baixa autoestima, depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
Mulher Chorando

Como o bullying familiar pode afetar a autoestima de uma pessoa?

O bullying afeta a autoestima de uma pessoa de várias maneiras. Uma delas é que isso pode levar ao aumento dos sentimentos de vergonha e constrangimento.
Outra maneira pela qual o bullying familiar afeta a autoestima de uma pessoa é fazendo com que ela sinta que não é boa o suficiente para seus pais ou familiares.
Isso pode torná-los menos confiantes sobre si mesmos e suas habilidades. Eles também podem se sentir ansiosos e estressados por ir para a faculdade ou trabalhar, ou ficar em casa com membros da família porque temem ser intimidados novamente.
Eles também podem se sentir envergonhados quando as pessoas lhes perguntam por que estão sempre tristes ou porque não querem mais sair com outras pessoas, porque isso os faz lembrar do bullying que aconteceu com eles.
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Qual é a melhor maneira de lidar com o bullying na família?

Bullying na família pode ser uma coisa difícil de lidar. Mas é importante lembrar que não é sua culpa e não importa o que você faça, você não pode agradar a todos.
Aqui estão algumas dicas sobre como lidar com o bullying familiar:

1- Converse com alguém em quem você confia sobre o que está passando

Às vezes você precisa contar a alguém, mesmo que seja apenas para ouvir as palavras em voz alta. Mesmo que eles não tenham todas as respostas, eles podem ajudá-lo a enquadrar os problemas de novas maneiras e oferecer suporte.

2- Não se isole.

O isolamento pode piorar o bullying familiar. Isso porque quando você está sozinho, pode ser difícil controlar seus pensamentos negativos. Isso pode levar a problemas mais graves, como depressão, ansiedade e suicídio.

3- Mantenha um diário do que aconteceu e quando

É comum que o bullying familiar seja acompanhado de manipulação, o que pode fazer com que a vítima duvide de si mesma e das coisas que aconteceram. Sendo assim, anotar essas situações pode fornecer mais clareza e compreensão da situação mais tarde, quando você estiver mais calmo.

4- Cuide de si mesmo

Quando as pessoas nos intimidam, elas querem que nos sintamos mal sobre nós mesmos e nossas vidas em geral. Não deixe que eles tirem o melhor de você! Portanto, em vez de sentir pena de si mesmo, tente fazer algo de bom para você, como praticar um esporte ou ler seu livro favorito.

5- Procure ajuda profissional se precisar

Às vezes, a vítima pode ficar tão abalada emocionalmente e fisicamente que não tem forças para sair disso sozinha. Por isso, sem apoio especializado, ela pode não conseguir sair de jeito nenhum.
Se você está passando por essa situação ou conhece alguém que esteja, sinta-se à vontade para entrar em contato conosco e agendar uma consulta com o Dr. Ezequiel Chissonde.

Qual o perfil de um agressor familiar

O termo agressor familiar é usado para descrever uma pessoa que comete violência contra um membro da família. Um agressor familiar pode ser o pai, a mãe, o padrasto, a madrasta, os avós ou qualquer outro adulto do agregado familiar.
O perfil de um agressor familiar é de uma pessoa que não está satisfeita com sua vida e quer descarregar sua raiva em seus familiares. Ademais, eles também podem estar sob a influência de drogas ou álcool.
O agressor familiar pode ser pensado como alguém que exerce controle sobre a vítima, envergonhando-a, isolando-a ou controlando seu comportamento física ou emocionalmente.
Em alguns casos, o agressor pode até ameaçar a vítima com violência caso ela não cumpra o que o agressor deseja. Esse tipo de abuso pode levar à depressão, ansiedade e até pensamentos suicidas para aqueles que foram expostos a esse tipo de abuso por anos a fio.

Cyberbullyng: As diferentes faces do abuso familiar e como ele se traduz on-line

Os agressores familiares também podem existir na internet e em plataformas de mídia social como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat.
Eles costumam usar essas plataformas para intimidar seus parentes anonimamente ou com contas falsas. Este tipo de bullying tem um impacto maior nas vítimas porque é mais difícil para elas escaparem dele.
Uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Ipsos revelou que o Brasil é o segundo no ranking de cyberbullying do mundo.
Alguns exemplos são:
1- Comentários negativos nas redes sociais
Nesse caso, os agressores comentam nas publicações da vítima mensagens ofensivas sobre sua aparência, características ou até mesmo revelam seus segredos mais íntimos para que elas se sintam constrangidas.
2- Ameaças
As ameaças podem envolver vários tipos, como ameaçar divulgar fotos íntimas, revelar um segredo ou até mesmo ameaçar a pessoa com danos físicos. Geralmente, são feitas de forma anônima, dificultando a identificação do agressor.
3- Montagens
As montagens são uma forma mesquinha de entretenimento onde os vídeos e fotos são manipulados para constranger ou humilhar alguém da família.
Esses vídeos têm sido vistos como a nova maneira de intimidar as pessoas. A pessoa que está envergonhada no vídeo é muitas vezes considerada motivo de chacota para todos que assistem.
4- Fake news
Fake news são notícias falsas inventadas sobre um membro da família, como falsas acusações de traição ou má conduta, por exemplo.
As notícias podem ser inventadas ou tiradas de contexto, e esses relatos falsos podem ter consequências devastadoras para os envolvidos.

O que torna uma pessoa suscetível ao bullying familiar?

Há uma série de fatores que podem tornar uma pessoa mais suscetível ao bullying familiar.
Algumas das razões pelas quais as pessoas sofrem bullying na família podem ser:
– Baixa autoestima
– Falta de assertividade
– Falta de habilidades sociais
– Ser muito sensível
– Insegurança
– Incapacidade de lidar com a mudança
– Baixa autoconfiança
– Medo de se defender
Todos esses aspectos podem ser melhorados com terapia. Isso, além de trazer o melhor de você, o ajudará a se livrar dessa situação de bullying familiar.
O Dr. Ezequiel acredita na superação dos transtornos mentais através do autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e mudanças de estilo de vida, além do tratamento medicamentoso.  
Por isso, o Dr. criou o ASAMMPLAY, uma plataforma completa com conteúdo sobre saúde mental, para apoio aos seus pacientes e população em geral. 

Como o bullying familiar afeta o indivíduo no trabalho

O bullying familiar pode ter um impacto profundo no indivíduo e no seu trabalho. Isso pode afetar sua saúde mental e torná-lo menos produtivo.
Além disso, a pessoa que sofre bullying em casa pode ser mais propensa a também sofrer bullying na empresa.
Os empregadores devem estar cientes dos sinais de bullying familiar em seu local de trabalho e tomar medidas para lidar com isso.
Alguns dos sinais de que o bullying familiar pode estar acontecendo em uma organização são:
– Um funcionário que não está tendo um bom desempenho no trabalho
– Um indivíduo que não parece feliz ou satisfeito com seu trabalho
– Conflitos entre os funcionários
– Um trabalhador começa a ficar isolado dos demais
– Mudança brusca de comportamento (introversão, timidez, retraído…)
– Funcionário falta muitas vezes ao trabalho por motivos pessoais
Os empregadores devem entender que o bullying tem consequências para seus funcionários e que fornecer assistência à saúde mental é uma maneira de melhorar a qualidade de vida no trabalho e otimizar os resultados dos mesmos.
Esse investimento não é benéfico apenas para a vítima, mas também para o desempenho da empresa como um todo!

O bullying familiar pode atrapalhar os relacionamentos pessoais da vítima

Se um membro da família está sendo intimidado, isso pode ter um impacto negativo nas relações pessoais da vítima. Isso ocorre porque a pessoa pode não querer sair e socializar com os outros, pois se sentirá envergonhada devido ao que aconteceu.
Eles também podem não conseguir se concentrar em seu trabalho, pois estarão pensando em como foram intimidados e como impedir que isso aconteça novamente.
O bullying pode levar a vítima a se sentir isolada das pessoas ao seu redor, o que pode levar à depressão ou ansiedade. A vítima também pode encontrar-se incapaz de se concentrar em sua educação, o que pode afetar suas notas.
Além disso, a vítima pode tornar-se retraída e ter dificuldade em desenvolver amizades com outras pessoas. Isso ocorre porque eles têm medo de serem intimidados novamente.
Eles também podem sentir que não podem confiar em mais ninguém por causa da traição que sentiram de sua família. 

Como ajudar alguém que está sofrendo bullying na família – 7 dicas

O bullying é uma experiência difícil e muitas vezes traumática que pode ter efeitos duradouros. Por isso, é importante lembrar que a melhor maneira de ajudar alguém que está sofrendo bullying na família é ser solidário e compreensivo.
Veja a seguir 7 orientações importantes para ajudar alguém nessa situação:

1- Seja gentil ao falar com a pessoa

É importante agir gentilmente com os outros. Ser uma pessoa empática significa que você não é motivado por medo ou raiva. Em vez disso, você está disposto a cuidar dos outros por amor.
Se alguém está lutando contra o bullying familiar e se aproxima de você para pedir ajuda, é uma boa ideia ser gentil, em vez de perguntar o que ela fez para merecer tal abuso familiar ou julgá-la sem conhecer a história.
Há muitas maneiras de ajudar as pessoas que estão lutando contra o bullying familiar sem fazê-las se sentirem julgadas. Considere opções como falar com eles em particular sobre sua situação, ouvir suas preocupações e oferecer apoio emocional.

2- Crie um vínculo de confiança com a pessoa

Às vezes, a vítima pode estar sofrendo danos mais graves, como agressão física, cárcere privado, maus-tratos e afins. Dessa forma, é fundamental criar uma relação de confiança com ela para que ela possa se abrir e eventualmente denunciar às autoridades competentes.

3- Ajude a vítima a recuperar sua autoestima

As pessoas que sofrem bullying na família geralmente têm baixa auto-estima e autoconfiança. Portanto, é fundamental que aprendam a se valorizar para não depender emocionalmente ou financeiramente de seus agressores.
Como apoiador, você pode incentivá-los a resgatar sua autoestima através do livro COMO SUPERAR A BAIXA AUTOESTIMA, escrito pelo Dr. Ezequiel Chissonde. Este livro compartilha técnicas para lidar com a baixa autoestima e superar seus efeitos.

4- Não culpe a vítima por suas ações ou tente fazê-la se sentir mal com o que está passando.

Falar com vítimas de bullying familiar nunca é fácil, mas é importante ser empático e compreensivo. Culpá-los por suas ações ou fazê-los se sentir mal pelo que estão passando não ajudará em nada.
Por fim, é importante entender a perspectiva da pessoa que está passando por essa situação.

5- Ouça sem interrompê-los ou julgá-los, mesmo que não concorde com suas ações ou opiniões.

Interromper e julgar os outros é um comportamento humano comum que pode causar estresse e frustração. No entanto, ouvir sem interromper ou julgar é uma ferramenta poderosa que pode ajudar a reduzir a hostilidade nos relacionamentos.
Nem sempre é fácil acompanhar a conversa. Então, encontre um bom momento para fazer perguntas, para que você possa entender melhor o que está acontecendo e o que eles precisam.
Experimente na próxima vez que estiver conversando com a vítima e veja quanto mais entendimento você poderá alcançar.

6- Ajude-os a encontrar um lugar seguro onde se sintam seguros e apoiados, seja na casa de um amigo ou em sua casa (se você se sentir confortável com isso).

O abuso familiar está se tornando um problema generalizado, e não é fácil para as vítimas se manifestarem ou buscarem ajuda.
Imagine como é difícil para alguém sair de uma situação de bullying familiar se não tiver para onde ir. Muitos se submetem a esses abusos familiares por serem dependentes financeiramente de seus agressores.
Portanto, a melhor maneira de ajudar é encontrar um lugar onde a pessoa se sinta segura para ficar. Afaste-a de seus agressores e, principalmente, não revele seu paradeiro a nenhum familiar, para que eles não possam encontrá-lo.

7- Fique em contato com eles depois que eles deixarem a situação de bullying

Algumas vítimas têm dificuldade em deixar seus agressores, enquanto outras têm muito medo de sair. É importante que as vítimas saibam que podem obter ajuda e que não precisam suportar a dor.
Como já mencionamos anteriormente, a vítima de bullying é emocionalmente dependente de seus agressores. Então, pode ser que depois de um tempo ela acabe voltando para o lar abusivo.
É ilusório pensar que a parte mais difícil é se livrar dos abusadores. É muito mais difícil para a vítima de bullying na família ficar longe dessa relação tóxica. Isso a machuca muito.
Para evitar que ela tenha que recomeçar toda a jornada de se livrar do bullying na família, mantenha contato depois que ela sair dessa situação. Além disso, evite que a vítima se sinta sozinha e tenha que recorrer ao “apoio emocional” dos agressores.
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O bullying pode ser uma experiência emocionalmente desgastante que faz com que você se sinta incapaz de controlar sua vida. No entanto, existem passos que se pode tomar para recuperar o controle de sua vida.
Se precisar de apoio, junte-se a nossa comunidade no Telegram!
 

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Dr. Ezequiel Chissonde

Dr. Ezequiel Chissonde

É Médico, Palestrante, Mentor e Treinador de Lideranças. É entusiasta por investir em pessoas que desejam se tornar a melhor versão de si mesmas.
Através de seus projetos, tem impactado inúmeras pessoas ao redor do mundo.
São pessoas comuns que, através do trabalho de Ezequiel Chissonde, fizeram mudanças profundas na história de suas vidas.

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