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TogglePALI ONJOI, PALI ONJILA: “Onde existe um sonho, há um caminho.” Esse velho provérbio africano reflete o poder transformador da coragem e do protagonismo. Para muitos de nós, seja nas questões pessoais ou profissionais, o medo de falhar, a desconfiança no outro e a falta de encorajamento podem criar barreiras difíceis de superar. No entanto, a chave para a verdadeira mudança está em nossa mentalidade, na força da representatividade e na união por um objetivo comum.
No Brasil, ao celebrarmos a abolição da escravatura, é fundamental refletir sobre o progresso que ainda precisa ser feito em termos de representatividade, protagonismo e mudança de mentalidade. Estas são questões profundamente entrelaçadas que impactam tanto indivíduos quanto comunidades inteiras. Este artigo aborda como a coragem de mudar a mentalidade, o encorajamento e a inclusão são fundamentais para construir um futuro mais justo e equitativo.
Protagonismo e Mudança de Mentalidade: Uma Revolução Interna
Para sermos protagonistas de nossas próprias histórias, precisamos mudar o nosso mindset. Como diz o autor Carol Dweck, em seu livro Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso, as pessoas com uma mentalidade de crescimento acreditam que podem se desenvolver e aprender com seus erros, enquanto aquelas com uma mentalidade fixa evitam desafios por medo de falhar. Muitas vezes, somos ensinados a desconfiar de nós mesmos e dos outros, principalmente quando falamos de questões raciais ou de inclusão social.
Em comunidades negras, por exemplo, há uma crença limitante, muitas vezes inconsciente, que desvaloriza o próprio povo. Isso é fruto de séculos de opressão e discriminação. O autor e ativista James Baldwin descreveu isso perfeitamente ao dizer: “A coisa mais perigosa é não acreditar que se pode mudar.” E essa mudança começa internamente, ao abandonarmos a desconfiança e adotarmos uma nova mentalidade, baseada no encorajamento e na representatividade positiva.
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Representatividade: Por que Precisamos de Mais Vozes Negras
Um aspecto crucial da mudança de mentalidade é a representatividade. O provérbio africano “Quem não dormiu com você, nunca conhecerá suas mazelas” nos lembra que apenas aqueles que compartilham nossas lutas podem verdadeiramente nos representar. A falta de representatividade negra em posições de liderança, na política, nos negócios e em outras áreas, continua sendo um grande obstáculo.
Quando as pessoas não veem figuras semelhantes a si mesmas em papéis de poder ou destaque, isso impacta sua autoestima e sua expectativa e confiança em alcançar tais lugares. Lázaro Ramos, em seu livro Na Minha Pele, fala sobre a importância de ver pessoas negras em posições de destaque: “Precisamos ver mais pessoas que se parecem conosco em posições de sucesso para acreditarmos que também podemos chegar lá.”
Pesquisas da Revista de Negócios da Universidade de Harvard apontam que a diversidade nas empresas aumenta a inovação e a produtividade em até 20%. O gráfico abaixo ilustra como a diversidade racial impacta o sucesso organizacional:
Portanto, aumentar a representatividade não é apenas uma questão de justiça social, mas também de eficiência e inovação. Quando trazemos diferentes perspectivas para a mesa, todos se beneficiam.
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Diversidade e Inclusão: A Unidade na Diferença
A inclusão e a diversidade vão muito além de aceitar as diferenças; trata-se de celebrá-las e aprender com elas. Como menciona o provérbio africano “Pali Onjoi, Pali Onjila” (Onde existe um sonho, há um caminho), a verdadeira transformação vem da união. Para construir uma sociedade mais inclusiva, precisamos focar naquilo que nos une, e não no que nos separa.
No filme Pantera Negra, o reino de Wakanda se destaca não só pela sua tecnologia avançada, mas pela sua união em meio à diversidade. Essa ficção ressoa com a realidade: enquanto continuarmos a desconfiar uns dos outros, como o opressor sempre fomentou, não avançaremos. Brené Brown, em seu livro A Coragem de Ser Imperfeito, enfatiza: “A verdadeira coragem vem da nossa capacidade de nos conectarmos com os outros, mesmo quando isso significa abraçar nossas diferenças.”
Ainda assim, a desconfiança e a divisão entre grupos marginalizados são incentivadas por aqueles que se beneficiam da nossa falta de união. Enquanto desconfiarmos de outros negros ou marginalizados, continuaremos a reforçar o sistema que nos oprime. Unidade na diversidade é o caminho para uma sociedade mais justa e igualitária. Precisamos lutar juntos por um futuro onde todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de cor, religião ou orientação sexual.
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Mudança de Mentalidade: Um Processo Coletivo
Mudar a mentalidade é um processo profundo que começa no nível pessoal, mas precisa se expandir para a comunidade. Uma mudança de mentalidade envolve abandonar o papel de vítima, parar de buscar por “salvadores” e assumir a responsabilidade por nossa própria evolução. Como comunidade negra e como sociedade, é hora de parar de depender de “compadres” ou figuras de autoridade externas para nos representar e começar a nos ver como os protagonistas da nossa própria história.
Para isso, precisamos de mais pessoas dispostas a enfrentar o desconforto da mudança. Precisamos reformar nossa autoestima coletiva, confiar mais uns nos outros e parar de perpetuar a desconfiança que foi cultivada ao longo de séculos de opressão.
Nesta matéria descrevo a importância da mudança de mentalidade ao sublinhar: “Trabalhar para si e para o seu povo, sendo o seu próprio salvador, é o verdadeiro caminho para a emancipação.” Este é um processo desafiador, mas absolutamente necessário para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Conclusão: Onde Existe um Sonho, Há um Caminho
Se quisermos um futuro onde a representatividade seja uma realidade e onde a inclusão não seja apenas uma promessa, precisamos começar com a mudança de mentalidade e o encorajamento mútuo.
Como o provérbio africano diz: “Pali Onjoi, Pali Onjila” – onde existe um sonho, há um caminho. Mas é preciso coragem para seguir esse caminho. E essa coragem vem de dentro, da nossa disposição de acreditar em nós mesmos e nos outros, e de nos unirmos por um objetivo comum.
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