Ser

A ÁFRICA VAI MUDAR QUANDO O SER FOR MAIS IMPORTANTE QUE O TER E O APARECER

A transformação de uma nação, uma sociedade ou até mesmo de uma pessoa começa de dentro para fora. Isso significa que, para que a África — e qualquer outra parte do mundo — alcance seu verdadeiro potencial, é necessário um foco maior em quem somos do que em o que temos ou como parecemos ser. O provérbio africano “Wakelengenja Walima, Wasinja Ombela Wavonga” nos lembra que agir no momento certo é crucial para o sucesso. Esperar pelas condições perfeitas ou apenas tentar impressionar os outros nos distrai do que realmente importa: o crescimento genuíno e a transformação profunda.

Neste artigo, vamos explorar como os princípios de disciplina, persistência, constância e um foco na saúde mental e emocional da família podem não apenas transformar uma pessoa, mas também comunidades inteiras. Quando cada um de nós começa a valorizar o ser acima de tudo, o impacto é profundo.

Ser é Mais Importante que Parecer Ser

Muitas vezes, nos preocupamos mais com a forma como somos percebidos do que com a realidade de quem realmente somos. É fácil cair na armadilha de tentar parecer forte ou bem-sucedido, quando, por dentro, estamos enfrentando batalhas emocionais e psicológicas. Isso pode ser especialmente prejudicial quando falamos de saúde mental.

Brené Brown, em seu livro A Coragem de Ser Imperfeito, destaca que a verdadeira coragem não é esconder nossas vulnerabilidades, mas sim abraçá-las. “A África vai mudar quando nossa determinação em gemer quando temos dor for maior que a preocupação acerca do que os outros vão pensar quando souberem que estamos doentes.” Esse reconhecimento de que todos nós passamos por dificuldades — e que está tudo bem em pedir ajuda — é o primeiro passo para uma transformação genuína, tanto em nível pessoal quanto coletivo.

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 1 em cada 4 pessoas enfrentará problemas de saúde mental em algum momento da vida. Contudo, muitos ainda escondem suas dificuldades por medo de parecerem fracos. Veja no gráfico abaixo como a aceitação e o cuidado com a saúde mental impactam o bem-estar de longo prazo:

 

Gráfico 1: Relação entre Identidade Cultural e Autoestima em Comunidades Afrodescendentes

Este gráfico mostra a correlação entre o fortalecimento da identidade cultural e a autoestima em comunidades afrodescendentes.


Fonte: Asammplay Research

Quando deixamos de lado o “parecer” e focamos no “ser”, abrimos espaço para a verdadeira cura e evolução.

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Ser é Mais Importante do que Ter

A busca desenfreada pelo ter muitas vezes desvia nosso foco do que realmente importa. Vivemos em um mundo onde o sucesso é frequentemente medido pelo tamanho de nossas posses ou pela visibilidade de nossos feitos. No entanto, como já dizia William Shakespeare, “Sofremos muito pelo pouco que nos falta e aproveitamos pouco o muito que temos”.

Essa corrida pelo acúmulo de bens materiais pode nos custar caro. Não só emocionalmente, mas também em termos de relacionamentos e saúde mental. Em muitos casos, perdemos de vista o que é mais importante — nossa família, nossos amigos, nosso bem-estar.

Estudos da Universidade de Harvard mostram que a felicidade e o sucesso duradouros estão mais ligados a relacionamentos saudáveis do que à riqueza material. A seguir, veja um gráfico que mostra a correlação entre o foco no ser e o aumento do bem-estar:

 

Gráfico 4: Correlacionando “Ser” com Saúde Mental em Comunidades Afrodescendentes

 

Este gráfico mostra a relação entre o foco no “ser” (valorização da essência, dignidade, saúde mental) e a qualidade de vida em comunidades afrodescendentes.


Fonte: Asammplay Research

 

Gráfico 3: Constância na Aplicação de Princípios Ubuntu e Crescimento Social

Este gráfico demonstra como a constância na aplicação dos princípios de Ubuntu (solidariedade, coletividade) impacta o crescimento social em comunidades africanas.


Fonte: Asammplay Research

Por isso, devemos nos lembrar: o valor de uma vida não se mede pelo que acumulamos, mas pelo impacto que causamos nas pessoas ao nosso redor.

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Fazer é Mais Importante que Aparecer

Outra grande lição que aprendemos é que o fazer — o trabalho, o esforço, a construção real — é muito mais importante do que o aparecer. Muitas vezes, estamos mais preocupados com quem receberá o crédito do que com o impacto real que nossas ações podem causar.

Como disse Stephen Covey, em Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, “As ações falam mais alto do que as palavras”. Quando nos concentramos em realizar ações verdadeiramente impactantes, o reconhecimento vem como consequência. Mas, o mais importante, é que a mudança ocorre, quer tenhamos ou não o nosso nome estampado em uma placa.

O futuro da África — e de qualquer outra sociedade — será transformado quando as pessoas colocarem suas energias no trabalho e na colaboração, em vez de se preocuparem apenas com o reconhecimento. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizou um estudo que demonstra que países com maior foco na colaboração e na construção conjunta têm maior crescimento econômico e social. O gráfico a seguir ilustra essa relação:

 

Gráfico 2: Impacto da Colaboração Comunitária no Desenvolvimento Social

Este gráfico mostra a relação entre a colaboração dentro da comunidade e o desenvolvimento social.


Fonte: Asammplay Research

Quando fazemos o que precisa ser feito, o impacto é duradouro e afeta gerações futuras.

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Juntos Somos Melhores que Cada Um de Nós Sozinho

Por fim, a união é o que realmente transforma sociedades. Como diz o provérbio, “Quando nossa vontade de encontrar juntos soluções for maior do que nossa vontade de ser a estrela mais brilhante, muitas coisas poderão mudar.” Quando trabalhamos em conjunto, o impacto é maior e mais profundo.

A verdadeira mudança começa quando abandonamos o individualismo e passamos a agir como uma comunidade, ajudando uns aos outros. Isso vale tanto para a família quanto para as organizações. Quando estendemos a mão para quem está ao nosso lado, em vez de tentar subir sozinhos, criamos um ambiente de colaboração que beneficia a todos.

Jim Collins, em seu livro Empresas Feitas para Vencer, fala sobre como líderes de grandes empresas tiveram sucesso quando priorizaram o bem coletivo em vez de seus interesses individuais. Esse tipo de mentalidade cria um efeito cascata, permitindo que mais pessoas tenham acesso às oportunidades.

A Mudança Começa Dentro de Cada Um de Nós

A verdadeira transformação não começa quando tentamos parecer algo que não somos ou acumular bens materiais para impressionar os outros. Ela começa quando focamos no ser, no fazer e no colaborar. Quando deixamos de nos preocupar tanto com o que os outros pensam e passamos a agir de acordo com nossos valores internos, começamos a ver mudanças reais — em nós mesmos, em nossas famílias e, eventualmente, em nossas sociedades.

A mudança que você quer ver na África — ou em qualquer outro lugar — começa agora, com as suas ações. E como sempre, mãos à obra!

Quer aprender mais sobre como construir uma vida mais significativa e colaborar para a transformação ao seu redor? Assine aqui o ASAMMPLAY e comece sua jornada de autodescoberta e evolução hoje mesmo.

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Dr. Ezequiel Chissonde

Dr. Ezequiel Chissonde

É Médico, Palestrante, Mentor e Treinador de Lideranças. É entusiasta por investir em pessoas que desejam se tornar a melhor versão de si mesmas.
Através de seus projetos, tem impactado inúmeras pessoas ao redor do mundo.
São pessoas comuns que, através do trabalho de Ezequiel Chissonde, fizeram mudanças profundas na história de suas vidas.

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